Há muito tempo não tenho publicado nada em meu blog e ultimamente tenho tido vontade de retomar essa atividade e publicar técnicas, estilos e processos em patchwork e quilt que tenho feito, visto e aprendido. Trazer, para os que já fazem há muito tempo, lembranças e para aqueles que estão iniciando, desejos.
Antes de desenvolver meu pensamento, gostaria de esclarecer o que é conhecido como técnica, processo e estilo. Segundo o site https://conceito.de a palavra técnica vem do grego e é o conjunto de regras que se utiliza para obter uma certa meta, que deve seguir uma mesma conduta em situações semelhantes, a qual levará ao mesmo efeito. “Como tal, trata-se do ordenamento de uma forma de atuar ou de um conjunto de ações.” O processo é a maneira de executar determinada tarefa, seguindo várias etapas, até alcançar determinado objetivo. Já o estilo tem a ver com as características da obra de um autor ou de um conjunto obras de autores, que têm similaridades entre si.
Como o patchwork é feito de maneira artesanal, o processo de execução parte pela habilidade e criatividade, não tendo a exigência de registro da execução como em uma área acadêmica e científica. No universo do patchwork, muitas vezes alguém faz algo e descobre uma nova maneira de execução. Repassa a experiência para outro, que repassa sucessivamente. Assim tem sido transmitido o conhecimento e mantida a cultura.
De todo o período que trabalho com patchwork e quilt, tenho aprendido e ensinado muitas técnicas. Muitas das quais fiz apenas uma vez, para apenas conhecer o processo e ver se gostaria de aperfeiçoar no estilo, outras tantas nem cheguei a fazer e outras feitas com o olhar, pois apenas apreciando percebemos como poderia ter sido feita. Há várias maneiras de se fazer um mesmo motivo ou tema. E sempre o resultado será diferente. Que ambigüidade é o mundo das artes. Ao mesmo tempo em que é único também é universal e ao mesmo tempo em que é igual, também é diferente. Chega de conjecturas e espero que tenha apreciado a abordagem de hoje.